O DIP Financing como instrumento de manutenção da atividade empresarial, da renda e da economia no Brasil
Resumo
O exercício de atividade empresária no Brasil sempre foi um desafio. Além da alta carga tributária, do alto custo de captação, das obrigações acessórias, e dos riscos inerentes ao negócio no biênio 2020/2021, uma crise sanitária de proporções globais impôs mais uma dificuldade: a manutenção da grande roda da economia observada a partir restrições sanitárias decretadas pelo Estado, decorrentes da inimaginável – para muitos, a maior crise econômico-sanitária mundial do século XXI: A Pandemia denominada Covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2 ou novo Coronavírus, vem impactando no fluxo de caixa de pequenas, médias até mesmo empresas de grande porte, tendo em vista a grande crise econômica enfrentada pelo Brasil desde março de 2020. Neste cenário, inspirado no debtor-in-possessor [DIP] Financing estadunidense, o Financiamento DIP made in Brasil – a partir da reforma da Lei 11.101/2005 promovida pela Lei 14.112/2020, se apresenta como excelente oportunidade tanto para a empresa em crise quanto para os demais stakeholders , tendo em vista que confere ao credor a condição de superprioridade em caso de convolação em falência para os novos créditos concedidos em ocasião de recuperação judicial. Palavras-chave: DIP - debtor in possession; empresas em crise. COVID-19; recuperação judicial e extrajudicial; falência
Era pós-digital: as novas relações de atendimento e consumo no mercado financeiro
Resumo
A mudança do comportamento do consumidor bancário na última década é reflexo da inserção de novas tecnologias no mercado. A popularização da internet e dos meios digitais, como o computador pessoal e os “smartphones”, permitiu ao consumidor a conectividade, a comodidade e o poder decisório, através do instantâneo acesso à informação, colocando-o em posição central nas relações. O objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos dos meios digitais no mercado financeiro, de forma que fosse possível compreender o comportamento e o perfil do consumidor bancário no Brasil, bem como as suas relações junto às Instituições Financeiras, através de novas tecnologias, meios digitais e físicos, como as mídias sociais. Os resultados obtidos demostraram uma migração da plataforma de atendimento, da tradicional à digital, com destaque positivo para o acesso via “mobile banking”. Diante deste cenário, de acordo com as tendências do setor e as novas demandas dos consumidores, as Instituições Financeiras investiram em tecnologia de forma crescente nos últimos anos. As novas tecnologias criaram tipos de relações de consumo e atendimento na Indústria Bancária, onde a evolução tecnológica constante se faz necessária para acompanhar as transformações dos hábitos dos consumidores, permitindo que esta indústria permaneça no mercado de forma sustentável e duradoura.
Era pós-digital: as novas relações de atendimento e consumo no mercado financeiro
Conclusão
O Mercado Financeiro passa por mais uma grande transformação: a centralidade no ser humano. Os clientes detêm a informação, a mobilidade, a conectividade. A comodidade também é um fator importante: os clientes não desejam mais perder tempo em longas filas para realizar transações ou adquirir produtos e serviços. As mídias digitais permitiram a convergência da informação, do relacionamento e do atendimento. Com o banco na palma mão, o consumidor passa a gerenciar melhor seu tempo e suas finanças. As Instituições Financeiras buscam compreender o caminho do consumidor, interagindo com ele através da sua presença em diversos canais físicos ou digitais, com objetivos de realizar a venda e conquistar mais um “advogado” da sua marca. Crescentes e constantes investimentos em novas tecnologia se fazem necessários, para a antecipação das demandas dos consumidores e perenidade do Mercado Financeiro.